O que distingue um curso de pizza brasileira de um curso de pizza italiana?

Inicialmente, as técnicas empregadas na elaboração de pizzas brasileiras e italianas revelam contrastes notáveis. Nas pizzas brasileiras, frequentemente adotamos o método direto, enquanto nas pizzas italianas, é comum utilizar o método indireto. Mas afinal, o que isso significa?

O método direto na manipulação da massa é um mergulho direto no coração da culinária, onde batemos a massa e, em seguida, a modelamos imediatamente. Por outro lado, o método indireto na confecção da massa ocorre em etapas múltiplas, geralmente duas ou mais, desde a preparação até a modelagem final.

Além disso, as características fundamentais que moldam as pizzas diferem significativamente. Seja pela textura da massa, pela forma de montagem em relação às coberturas ou pelos ingredientes utilizados, a quantidade e até mesmo pela abordagem durante o processo de fabricação. Note-se que, habitualmente, as pizzas brasileiras têm suas massas abertas com o auxílio do rolo e, em algumas ocasiões, apresentam bordas recheadas. Em contrapartida, a pizza italiana geralmente tem sua massa aberta manualmente, sem bordas recheadas, mas exibindo uma borda alta e aerada após o cozimento.

Outra divergência notável está nos tamanhos. As pizzas brasileiras frequentemente desafiam as proporções, apresentando diâmetros que variam de 25, 30, 35 e até 45 cm, enquanto a pizza italiana, em sua essência individual, costuma manter tamanhos entre 18 e 25 cm, embora sem uma regra estrita.

Por último, há distinções desde o processo de fabricação da massa até o contexto das coberturas e a apresentação final do produto. As farinhas utilizadas e os métodos de fermentação também contribuem para essas diferenças, delineando tradições únicas que caracterizam as identidades culinárias de ambos os estilos de pizza.

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